Acne (graus I a III)
Quando as espinhas aparecem e a autoestima balança: entendendo a acne na adolescência.
A acne é a doença de pele mais frequente na adolescência — estima-se que até 85% dos jovens apresentarão algum grau do quadro ao longo dessa fase. Nos graus I a III, predominam cravos, espinhas inflamadas e pápulas mais profundas, que podem evoluir para manchas ou cicatrizes se não tratadas adequadamente.

Do ponto de vista biológico, quatro pilares sustentam o desenvolvimento da acne:
- Aumento da produção de sebo por influência de andrógenos.
- Obstrução dos poros, levando à formação de cravos abertos e fechados.
- Colonização bacteriana principalmente pela Cutibacterium acnes.
- Inflamação cutânea, responsável pela vermelhidão e dor.
Na adolescência, além da fisiologia, fatores comportamentais influenciam muito a pele:
– estresse escolar,
– sono irregular,
– alimentação rica em açúcares e laticínios,
– uso inadequado de cosméticos,
– manipulação das lesões.
Aqui na Clínica Dra. Annia Cordeiro, avaliamos cada um desses elementos com profundidade. O tratamento pode incluir:
- Medicações tópicas com retinoides, antibióticos ou ácido salicílico.
- Terapias orais quando necessário, como antibióticos e reguladores hormonais.
- Tecnologias leves para controle da inflamação.
- Protocolos para prevenção de cicatrizes e manchas pós-inflamatórias.
- Rotinas personalizadas por idade e fototipo.
Nosso olhar une ciência e sensibilidade: além de tratar a inflamação, acolhemos a dimensão emocional, porque sabemos que a acne pode afetar participação social, autoestima e até desempenho escolar.
Cuidar cedo é evitar marcas permanentes — na pele e na autoconfiança.
